Durante anos, nós, mulheres acreditamos que seria preciso sermos parecidas com os homens para conquistarmos o nosso espaço profissional. Isso de certa forma favoreceu a termos muitas conquistas importantes, mas contribui também para o surgimento de várias outras jornadas em nossa vida, resultando em termos muito pouco tempo para nós mesmas. Dessa forma, perdemos a oportunidade de SENTIR e nos tornamos uma espécie de “Trator” de tarefas.

Por isso, é muito comum, as mulheres atualmente apresentarem algumas características como: serem controladoras, ansiosas, muito rígidas, tensas, dissociadas de si mesmas. Isso mostra o quanto a mulher está conectada SÓ com a força masculina, com a racionalidade e com a energia yang. Apresentar essas características não representa algo negativo, entretanto, só isto refere-se a unilateralidade, em ser só uma coisa e sabemos que se tratando de seres humanos estamos no campo da diversidade. Ou seja, podemos sim ser ao mesmo tempo, o bem e o mau, o feminino e o masculino, a vida e a morte e dentre outras dualidades.

É fundamental vivermos inteiros e íntegros com as nossas dualidades e diversidades. Distanciar da força do feminino ou do masculino não é saudável. O caminho é equilíbrio. A mulher que está desconectada da sua força feminina, ela pode apresentar alguns sintomas psicossomáticos como: dores pelo corpo, dores de cabeça, enxaqueca, ansiedade, insônia, rigidez e outros. Além do surgimento desses sintomas, a mulher não consegue lidar o sentimento de vazio que vai se apresentando conforme ela não vai respeitando um espaço para si. Assim, acaba projetando toda essa necessidade de ser preenchida para fora, pois existe a falsa crença de que o quê ela precisa está fora e não dentro de si. Logo, a tendência é ir para o caminho das compulsões, como: comprar, cuidar do outro, trabalho, amar alguém com exageros e si anular.

Portanto, é necessário que cada uma de nós faça o resgate da nossa força feminina. Mas como isso é possível? Primeiramente a mulher precisar ter a sua tomada de consciência sobre como existência dessa força e como isso está em sua vida. Diante disso, o próximo passo seria diante a sua rotina a mulher criar um espaço para si mesma. Isso poderá se iniciar através de pequenas coisas que favoreça a degustação da sua própria companhia. Se você não sabe como começar essa mudança, então, peça ajuda. A força do feminino representa o acolhimento, a firmeza, a proteção, a intuição, a criatividade e dentre outras.  A reconciliação com essa força é confiar na fluidez da vida com uma postura responsável sobre si mesma e a humanidade.

Lembre-se: Viver é uma dança. Ao se reconciliar com o seu feminino isso também equilibra a sua força masculina. Porque em homens e mulheres existem essas duas forças. Logo, sendo uma dança, não terá como fazer uma coisa sem a outra. Assim, esteja inteira na vida e cuide de você. A força da mulher tem o poder de mudar o mundo. Por isso, o feminino que habita em mim reverencia o feminino que habita em você.

Com amor

Mari Rodrigues